O quanto doí pensar em ti
na forma tão inesperada
do breve momento
em que soltastes amarras
e saíste de mim
Pensa meu amor...
jamais te prendi
de livre vontade comigo estavas
apenas te condeno
por teres saído em silêncio
e na sorrateira da noite
sem quaisquer palavras
Destruíste e encerraste
o meu profundo sentimento
foste de tal maneira voraz
que não tive tempo de assimilar
aquele tão breve momento
para que pudesse e
tivesse tempo para desistir
para esquecer o meu amor
o meu doce amar e...
vagueando na solidão
sinto-me...
abandonada
rejeitada
ferida e maltratada
mas...
recuso-me a esquecer
seja com ilusão
seja com desilusão
o meu coração ainda quer
ainda espera
que um dia voltarás
e ser de novo a tua paixão
Amo-te tanto meu amor...
desejo-te perdidamente
que importa
que interessa
se continuo
se persisto loucamente
em permanecer eternamente
na...
Tua memória!
M. Godinho
um grito, uma dor pela ausência de um forte amor. Gostei
ResponderEliminarGrata amigo...
EliminarBeijinho
Godinho Maria, gostei do seu poema "Momentos e Memórias!" Parabéns.
ResponderEliminarDesejo a você um bom Domingo.
Abraços.
Grata pela amabilidade, beijinho
Eliminarhay letras que duelen.
ResponderEliminary ese dolor se siente en el corazón
feliz semana.
Agradecida pelo comentário, beijinho e bom Ano.
EliminarMaria
Boa noite, Maria
ResponderEliminarEste teu lindo poema retrata a revolta do abandono, do sentir-se alguém traído nas suas mais doces ilusões.
A dor do amor perdido só a entende quem a viveu - o nosso Fernando Pessoa não dizia que todas as cartas de amor são ridículas?
Podem até ser, sim, mas não para quem as escreve nem para quem as recebe... :)
Amiga, desejo que o teu Natal seja muito feliz, e te sintas rodeada de Paz, Amor, e muita Alegria no coração.
Beijinhos
Mariazita
PS - Obrigada pelos votos de melhoras da minha filha.
Felizmente vai recuperando, embora ainda precise muito do apoio que lhe dou, já que o lado da cirurgia tem que estar imobilizado.
Continuo à espera do teu telefonema... :)